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PROGRAMA DE INDIO

01/10/2011

8ª bienal do mercosul

Casa M

Fernanda Albuquerque, curadora assistente

Espaço de encontro, debate, estudo, apresentações artísticas, troca e experimentação, a Casa M integra o projeto da 8a Bienal e estende a ação da mostra no tempo: entra em funcionamento antes das clássicas exposições no Cais, Margs e Santander – e de outras atrações em Porto Alegre e Rio Grande do Sul – e segue em atividade até o final de 2011, ampliando os canais de diálogo com a comunidade e contribuindo para fomentar a cena artística local. Está localizada num antigo sobrado, no centro da capital gaúcha, em uma área residencial há poucas quadras do Cais do Porto.

De vocação interdisciplinar, a Casa M não se restringe a um espaço expositivo. Está aberta a diferentes linguagens, promovendo performances, sessões de vídeo, pocket shows, contação de histórias, oficinas, cursos e conversas que mesclam artes visuais, literatura, cinema, música, dança e teatro, entre outras expressões e áreas do conhecimento. Dentre os ambientes, uma área de convivência (com café passado, chá, água e wi-fi), um ateliê coletivo (para cursos e oficinas e também para os artistas que integram a programação da morada), um espaço para projeções e uma sala de leitura que disponibiliza ao público o acervo de livros e revistas do Núcleo de Documentação e Pesquisa da Fundação Bienal (NDP), além de uma seleção de publicações sobre os temas e artistas que compõem a 8a edição.

As exposições, que acontecem a cada mês, estão concentradas na vitrine da casa – que funcionou como uma chapelaria no início do século passado e foi a residência da artista e educadora Christina Balbão. É nesse espaço voltado pra rua, de pouco mais de 1 m², que os artistas Tiago Giora, Rogério Severo, Viviane Pasqual, Helene Sacco, Rommulo Conceição, Glaucis de Morais e João Genaro expõem projetos específicos para o contexto da morada. Além deles, três artistas apresentam trabalhos pensados para diferentes ambientes: Daniel Acosta (sala de leitura), Fernando Limberger (pátio) e Vitor Cesar (entrada).

As ideias de conviver com a comunidade e de habitar de fato o espaço permeiam as diferentes ações. Estão presentes nos projetos desenvolvidos para a Vitrine; no modo como as obras permanentes confundem-se com a arquitetura e usos da morada; no Chá da Casa e outras atividades voltadas aos vizinhos; no Programa de Residências, que convida quatro curadores a passar uma semana em Porto Alegre, visitando ateliês e ativando a programação; no projeto Duetos, que reúne doze artistas de diferentes linguagens para utilizar a casa como local de investigação, oferecendo oficinas e desenvolvendo projetos em colaboração; nos Combos, em que três profissionais de distintos campos compartilham com o público trabalhos em desenvolvimento; e nas conversas, debates e workshops em torno dos temas da 8a Bienal, que permitem criar uma comunidade em torno da mostra.

A programação do espaço é elaborada pelas equipes curatorial e de programação com o apoio de um conselho formado por Alexandre Santos, Camila Gonzatto, Gabriela Motta, Jezebel de Carli, Leo Felipe e Neiva Bohns.

Artistas

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