Fisl14 mostra que crimes de espionagem são os mais comuns na internet
O 14º Fórum Internacional Software Livre, Fisl14,
teve início nesta quarta-feira (03) e contou com a participação de
Gilberto Sudre, professor e pesquisador do IFES. Sudre, que também é
comentarista de tecnologia da Rádio CBN, falou sobre a investigação de
crimes na internet e a perícia computacional forense, que busca
evidências para desvendar os casos cibernéticos.
Gilberto Sudre fala sobre as dificuldades da perícia computacional forense no Brasil (Foto: Teresa Furtado)
No mundo dos seriados norte americanos como CSI, Criminal Minds e Law
and Order, a perícia computacional forense funciona com uma perfeição
invejada por profissionais da área. Neles, ações como ampliar uma imagem
milhares de vezes sem perder a resolução ou invadir de máquinas
ilegalmente acontecem, mas são ações completamente fora da realidade.
Há uma série de evidências que podem ser coletadas como discos rígidos,
pen drives, celulares, memórias e até ser analisado o comportamento dos
processos para averiguar sua relação com os crimes, porém, se nas
séries tudo é acessado livremente, na realidade isso tudo obedece a um
processo com etapas para não ter sua legalidade discutida em tribunal.
Além disso, os profissionais da área não trabalham exclusivamente com
crimes virtuais, pois eles podem ser solicitados na resolução de crimes
diversos para atender a demanda específica. E como na ficção, podem ser
consultores ou funcionários do governo.
Os principais tipos de crimes na internet hoje tem alguma relação com
invasões com fins de espionagem, demissões, quebra da privacidade, e
recuperação de dados. E há uma dificuldade imensa de punir os culpados
por problemas para a obtenção de provas, investigações baseadas em
provas testemunhais e outros.
Se os crimes vão ficando cada vez mais sofisticados com a evolução da
tecnologia é natural que as ferramentas forenses também evoluam e quem
sabe, um dia cheguem ao mesmo nível das usadas nos seriados de
televisão.
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