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PROGRAMA DE INDIO

09/07/2013

Greve geral deve afetar serviços bancários e comércio gaúcho

No entanto, lojistas pedem que serviço funcione normalmente para recuperar prejuízos de junho

Na próxima quinta-feira, centrais sindicais estão prometendo parar o Brasil com greves e manifestações de várias categorias. Entre as que prometem paralisar as atividades, está a dos funcionários de bancos. O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários) espera grande adesão. “A expectativa é boa. Há aceitação da categoria”, disse o presidente da entidade, Mauro Salles.

Os trabalhadores devem estar nas ruas, junto com as centrais sindicais, que organizam o protesto. Ele estima que muitas agências deverão ficar fechadas. No entanto, a Associação dos Bancos no Estado do Rio Grande do Sul (AsBancos) não tinha uma posição sobre o assunto até a manhã desta terça-feira.  “É importante que estejamos nas ruas e que organizemos nossa participação”, ressaltou Salles, informando que os bancários devem avaliar o movimento até quinta.

Conforme for a participação das demais classes, é possível que mais funcionários entrem em greve. Ele falou que a pauta é a mesma dos demais trabalhadores.

A Força Sindical-RS informou que entre as reivindicações estão abertura de postos de Saúde 24 horas, transporte de
qualidade, segurança para as famílias, fim do fator previdenciário, 40 horas de trabalho sem redução de salários, destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a saúde, outros 10% para a educação, aprovação da
PEC 300 e nova tabela de Imposto de Renda com isenção até R$ 6 mil.

A partir das 8h, quatro caminhadas devem sair de diferentes pontos de concentração em Porto Alegre. Um será no Terminal Cairú, na avenida Farrapos, outro no Terminal Princesa Isabel, na avenida João Pessoa, um terceiro na Estação Rodoviária e o último no Viaduto Obirici, na avenida Assis Brasil. A intenção e terminar todas as passeatas no Centro em frente ao Paço Municipal. “Essa mobilização é importantíssima para abrir os tímpanos dos governos”, afirmou o presidente estadual da Força Sindical, Cláudio Janta. Ele explicou que além das reivindicações trabalhistas, os manifestantes se integram aos últimos protestos nacionais e pedem melhora da qualidade de serviços.

O presidente Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre, Nilton Souza Neco, espera que 90% dos 115 mil funcionários de lojas na Capital fiquem parados na quinta-feira. “Levando em conta os últimos manifestos,
esperamos uma boa adesão”, explicou. Conforme o dirigente, a entidade está convocando os comerciários a participarem das caminhadas para pedir o atendimento da pauta trabalhista. Entre os itens, o que se destaca, na
opinião dele, é o que trata da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. “Para nós, isso é muito importante”, declarou.

Apesar da estimativa do sindicato, a orientação dos lojistas é abrir os estabelecimentos na quinta. O Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (SindiLojas) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto
Alegre informaram que o funcionamento deve ocorrer para recuperar os prejuízos do mês de junho, causados pela diminuição do movimento de consumidores nas lojas em dias de protestos e dos atos de vandalismo.

O presidente da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV), Vilson Noer, disse que o funcionamento dos estabelecimentos será tranquilo no interior, mas na Capital é possível que haja fechamentos pontuais. Alguns em razão do medo de vandalismo e outros por falta de funcionários. “Se houver passeatas, o fechamento será por precaução, em virtude dos últimos acontecimentos, que deixaram as pessoas muito assustadas”, explicou.

Ele lembrou ainda que os lojistas terão que adaptar as condições de transporte, caso não tenha ônibus e trem. “Ou os funcionários serão buscados em casa, ou irão de táxi”, afirmou. Segundo Noer, a abertura dos shoppings será normal.

Também ocorrerão atos em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco, Ceará, Espírito Santo, Amazonas e Rio Grande do Norte. No Distrito Federal haverá concentração na
catedral e os manifestantes devem seguir em passeata até o Congresso Nacional.
fonte : r7

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